Porque criar um plugin?

Adaptar o SPIP às suas necessidades pessoais

O SPIP estabelece todo um formalismo para possibilitar uma alteração e extensão harmoniosa do código. O principal avanço consiste na possibilidade de "enxertar" (e de retirar o enxerto quando se quiser sem ter tocado no código do SPIP novo em folha) melhorias as mais diversas. As possibilidades são de tal forma amplas que a questão agora é de saber como facilitar a instalação, tanto para si quanto para uma distribuição pública de todas essas personalizações.

Tecnicamente, a introdução dos plugins permitiu abrir as seguintes possibilidades:
-  todos os ficheiros do núcleo são sobrecarregáveis [1] e todas as funções são sistematicamente chamáveis [2],
-  uma interface de aplicação (API) é mantida pela definição de um certo número de pontos de entrada no código.

Deve-se criar um plugin em quatro casos:

-  Funções e opções: criar o seu primeiro plugin, migrar e tornar disponíveis as suas funções e opções para si e para outros.

-  Os pontos de entrada: injetar, no tempo de ativação de um plugin, código no núcleo do SPIP e alterar profundamente o seu funcionamento.

-  Alterar os ficheiros nativos: na ausência de pontos de entrada, alterar partes do código do SPIP sem intervir concretamente no núcleo.

-  Escrever o seu próprio código: inventar o seu próprio script que será enxertado no SPIP.

Se não tem nenhum desses objetivos em mente, não se preocupe com as páginas a seguir :) No entanto, pode-se interessar pelo que plugins distribuidos livremente podem lhe oferecer.

Notas

[1Sobrecarregar um ficheiro consiste multiplicar a leitura de um ficheiro para fazer com que ele assuma o último valor lido. De modo bem esquemático, se sobrecarregar um ficheiro que tenha por valor "Bom dia" com um ficheiro que tenha por valor "Boa noite", o ecrã exibirá "Boa noite" e não "Bom dia".

[2Pode chamar, a partir de qualquer ficheiro, uma função já existente, desde que tenha incluído inicialmente o ficheiro que contém a função que quer usar. Isto é particularmente poderoso, pois os criadores do SPIP desenvolveram inumeras funções que funcionam como rotinas reutilizáveis que não terá que reprogramar. Pode-se citar como exemplo lire_fichier (que lê um ficheiro), ecrire_fichier (que escreve um ficheiro), preg_files (que busca um ficheiro), todas as consultas SQL e dezenas de funções extremamente simplificadas graças a rotinas contidas no código fonte do SPIP. Consulte a documentação do código para saber mais.

Pode-se encontrar uma lista considerável de plugins disponíveis (cujo código pode ser estudado)

Autor Ricardo Porto Publié le : Mis à jour : 15/09/25

Traductions : català, corsu, English, Español, français, italiano, Nederlands, Português